lunes, 27 de julio de 2009

IX Assembléia Geral da COIAB elege nova diretoria do CONDEF e cria a União das Mulheres da Amazônia Brasileira

Quarta-feira, 22 de Julho de 2009

A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) iniciou nesta segunda-feira, dia 20, na aldeia Krikati São José, no estado do Maranhão, sua IX Assembléia Geral, que este ano comemora os 20 anos da entidade. O principal objetivo do evento é deliberar sobre a proposta de avaliação do movimento indígena amazônico, revisão e aprovação do estatuto, eleição dos novos coordenadores da COIAB e ainda a discussão da conjuntura política indígena, direitos humanos, impacto de mega projetos nas terras indígenas e mudanças climáticas, dentre outros.

Uma apresentação do povo Krikati, anfitriões do evento, deu as boas-vindas aos participantes e antecedeu a mesa de abertura, que contou com a participação do atual coordenador geral da entidade Jecinaldo Sateré Mawé; o vice coordenador Marcos Apurinã; o presidente do CONDEF, Agnelo Xavante; o coordenador-tesoureiro, Kleber Karipuna; o Presidente da Funai, Márcio Meira; o coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME), Zé de Santa; o representante da Coordenação das Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (COAPIMA) Lourenço Krikati; a coordenadora geral da recém-criada União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (UMIAB), Conserlei Sumpré Xerente. Além dos representantes da Coordenação das Organizações Indígenas da Cuenca Amazônica (COICA), José V. Muiba (Bolívia), Juan Carlos Juntiachi (Equador), Diego Escobar (Colômbia); e do Cacique José Krikati, maior autoridade local, que abriu oficialmente o encontro.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), instância nacional das organizações indígenas regionais de todo país, da qual a COIAB faz parte, também participa do encontro, representada pelo coordenador da APOINME e pelo representante da Articulação dos Povos Indígenas do Pantanal e região (ARPIPAN), Nito Guarani.

Mulheres Indígenas

Durante o período de preparação da Assembléia, na véspera do encontro, já na aldeia São José, aconteceu o III Encontro de Mulheres indígenas da Amazônia, no qual foi definida a criação de uma organização autônoma de mulheres, que atuará de forma independente, em estreita parceria com a COIAB, e que foi denominada União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira – UMIAB. Foram eleitas para a UMIAB : Concerlei Sompré Xerente (coordenadora-geral). Edilene Krikati (vice-coordenadora), Matilde Madikai (coordenadora), Letícia Luiza Yawanawa (coordenadora). A iniciativa para a criação da nova organização nasceu a partir do Departamento de Mulheres da COIAB, coordenado por Maria Miquelina Machado Tukano. “Este foi um dos maiores avanços das mulheres indígenas da Amazônia na última década, mas precisamos sempre melhorar e qualificar o trabalho. A UMIAB me deixa bem animada e motivada quanto a isso. A nossa nova organização veio para somar com o trabalho que já vem sendo feito pela COIAB com as mulheres indígenas”, afirmou.

A UMIAB terá como primeiro desafio se firmar junto aos parceiros do movimento indígena e buscar recursos para as ações da organização, que inicialmente funcionará na sede da COIAB em Manaus, onde todas as coordenadoras irão trabalhar, com exceção da representante que será responsável pelas articulações em Brasília. Para o cargo foi eleita Geici Mura, do Amazonas.

Eleição do Conselho Fiscal

No mesmo período houve também a eleição do Conselho Deliberativo Fiscal (CONDEF), que discutiu uma proposta de novo Estatuto para a COIAB, que será apreciado durante a assembléia. O CONDEF é o responsável pela fiscalização e aplicação dos recursos financeiros da COIAB. Para a nova diretoria foram escolhidos Agnelo Xavante, reeleito para a presidência; Letícia Luiza Yawanawa, vice-presidente; Ivan Guarani, secretário-geral e Maximiliano Tukano, assessor do presidente.

Agnelo disse estar satisfeito com a reeleição, fez uma análise do último mandato e falou do que espera de agora em diante “Nos últimos anos precisei pressionar bastante para melhorar a atuação e participação do CONDEF nos assuntos da COIAB. Minha intenção agora é buscar, junto com os novos conselheiros, ainda mais rigidez no cumprimento das deliberações do conselho para podermos melhorar ainda mais. Até um ano e meio atrás, tive muita dificuldade em fiscalizar a aplicação de recursos, o que já melhorou 50 por cento de lá pra cá. Agora temos que chegar a 100 por cento com total transparência na entrada de recursos nas organizações, o que precisa ser informado pelos coordenadores ao CONDEF. A minha expectativa é avançar nisso, para podermos enfrentar os novos desafios”, afirmou.


Após um primeiro dia de muito trabalho, a dança dos guerreiros Xavante fechou a noite em grande estilo, preparando os ânimos para a semana.

martes, 21 de julio de 2009

Ecuador: Comunicado de la CONFENIAE

La CONFENIAE como una organización regional de las Nacionalidades Indígenas de la Amazonia Ecuatoriana Inicia preparatoria para las acciones frente a la amenaza y arremetida del Régimen con sus Decretos y Leyes contrarias a los principios de la Plurinacionalidad, por lo que este afecta muy directamente a las Vidas de las 10 Nacionalidades, de su entorno natural, por ello denuncia y comunica a sus bases:

1. Comunicado a sus Bases
2. Declaración de Napo

Atentamente.

Departamento de Comunicación de la CONFENIAE
COMUNICADO Nº 1
Unión Base, Puyo 14 julio 2009.

ANTE LA POLITICA DE DOMINIO Y EXTERMINIO POR
REGIMEN DE CORREA HACIA LAS NACIONALIDADES AMAZONICAS

CONFENIAE COMUNICA A SUS BASES: Organizaciones y Federaciones de las Nacionalidades Achuar, Andoa, Cofán, Siona, Secoya, Kichwa, Shiwiar, Waorani, Shuar, Zápara y sus Comunidades, Comunas, Centros, Asociaciones, y a sus Autoridades Líderes, Kurakas, Barayos, Síndicos, Presidentes en toda la Región Amazónica de las Provincias Sucumbíos, Orellana, Napo, Pastaza, Morona Santiago y Zamora Chinchipe.

CONSIDERANDO

Que, El Gobierno de Rafael Correa ha Claudicado, mancillado, minimizado, denigrado, a los principios organizativos políticos de las Nacionalidades y Pueblos Ancestrales del Ecuador, desconociendo los valores de la existencia de nuestros Derechos Consuetudinarios, Constitucionales reconocidos y garantizados en la Constitución de la República y de los Derechos Internacionales de cual el Ecuador es signatario como del Convenio 169 de la OIT, de la misma Declaración de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas.

Que, El sistema político ideológico del régimen actual NO concuerda NI respeta principios de las Nacionalidades Ancestrales Amazónicos practicados desde los tiempos inmemoriales de nuestros Ancestros. Promoviendo según al llamado Desarrollo para el exterminio paulatino y simultáneo maquillado, configurado en obras sociales como Bono Solidario, Crédito 555, Socio Bosque, Aliméntate Ecuador, Bono Vivienda, Socio Siembra, salud, Becas y uniformes escolares.

Que A los líderes, cuando defendemos Nuestros Plenos Derechos Territoriales, el Gobierno nos llama Terroristas, Mediocres, Infantiles y nos amenaza directamente con las Fuerzas Armadas y Fuerzas Públicas con enjuiciarnos, intimidando y tratando de sembrar sumisión, humillación hacia los pueblos y Nacionalidades nunca antes practicados.

Que, Violando la Constitución y Dictando Decretos ha coartado a las Autonomías Institucionales de los Pueblos Indígenas creado a bases de luchas, e impulsa proyectos de Ley para expropiarnos y despojarnos de nuestros Territorios Ancestrales, entregando nuestros territorios a las compañías nacionales y transnacionales Petroleras, Mineras, Hidroeléctricas, con el uso del Acto Represivo de las Fuerzas Armadas para invasión de nuestra Madre Selva Amazónica y saquear toda la Biodiversidad sin considerar las consecuencias humanas a suceder.

Que, El Gobierno Nacional mediante Decreto 1780 del 12 de junio 2009 intenta someternos a las Leyes Autocráticas Dictatoriales, Estigmatizantes con interés de gobernar indefinidamente aplicando Estrategias de la época de la Conquista Española de los años 1500 entregando privilegios de nuestros Territorios a las Misiones Católicas: Capuchina-Vicariato Apostólico de Aguarico; Josefina¬-Vicariato Apostólico de Napo; Dominicana-Vicariato Apostólico de Puyo; Salesiana-¬Vicariato Apostólico de Méndez; Carmelita-Vicariato Apostólico de Sucumbíos; Franciscana de Zamora-Vicariato Apostólico de Zamora, para que suscriban Convenios y Contratos con el Ministerio de Agricultura Ganadería, Acuacultura y Pesca; Instituto Nacional de Desarrollo Agrario (INDA); y el Ministerio del Ambiente con todo el apoyo económico del Gobierno que es desarrollar un proceso de orientación de Modus Vivendi de sumisión estratégica y sometimiento a las leyes religiosas así como del gobierno con el pleno acompañamiento de las Fuerzas Armadas.


COMUNICA

1. No permitir el ingreso de las personas desconocidas sin autorización de los Presidentes de sus Federaciones, Organizaciones o Nacionalidades legítimamente reconocidos, quienes engañan a nuestra gente ingenua para recabar información sobre las necesidades básicas o números poblacionales que son contratados y enviados consultores por parte de la SENPLADES que planifican para aplicar políticas, Decretos, Leyes en contra de las Nacionalidades y Pueblos de la Amazonía.

2. Organizar, controlar, ejercer autoridad como gobierno los líderes de las bases con acciones de defensa de nuestros Territorios, como único Bien Natural que nos permite el Buen Vivir - Sumak Kawsay - Shiir Pujustin, del presente y generación venidera como esencia de la Vida dentro del convivir diario en el espacio territorial en relación hombre - naturaleza.

3. Con una firme decisión desde nuestros Territorios de los Centros, Comunas, Comunidades, Asociaciones, Federaciones, Nacionalidades no permitir el ingreso ni la creación de las estructuras de las Misiones Católicas: Capuchina-Vicariato Apostólico de Aguarico; Josefina¬-Vicariato Apostólico de Napo; Dominicana-Vicariato Apostólico de Puyo; Salesiana-¬Vicariato Apostólico de Méndez; Carmelita-Vicariato Apostólico de Sucumbíos; Franciscana de Zamora-Vicariato Apostólico de Zamora.

4. En todos los Territorios de las Nacionalidades No acatar y declararse en desobediencia a las Políticas Religiosas sobre el sistema de Modus Vivendi suscrito entre Ecuador y la Santa Sede y el Convenio Adicional firmado el 24 de julio de 1937, que el Gobierno de Rafael Correa quiere imponer a través de su Decreto 1780 del 12 junio del 2009, publicado en Registro Oficial Nº 620.

5. El Consejo de Gobierno de la CONFENIAE y las Nacionalidades estamos en un proceso de construcción e implementación de los Gobiernos Territoriales Autónomos en los Territorios de las Nacionalidades Amazónicas, con la creación de las Circunscripciones Territoriales Indígenas garantizados en la Constitución, que tendrán todas las competencias y su debido presupuesto conforme al ejercicio del Derecho de un Estado Plurinacional e Intercultural.

6. Denunciar y Exigir ante máximas y únicas autoridades Kurakas, Barayos, Síndicos, Awene - Ne Anani, Presidentes de los Centros, Comunas, Comunidades, Asociaciones, Federaciones, Nacionalidades y a la Confederación CONFENIAE, CONAIE, COICA cualquier forma de imposición o uso de la fuerza en contra de los integrantes de bases pobladores que suscitare o atentare por sujetos desconocidos.

7. Todo acto que esté violando, los Derechos propios de las Nacionalidades, elevaremos denuncia inmediata ante Organismos nacionales e internacionales de los Derechos Humanos y Derechos de los Pueblos Indígenas de las Naciones Unidas, OEA, Parlamento Andino, Relator Especial de la ONU, Amnistía Internacional, Survival International, Comisión Interamericana de los Derechos Humanos y la OIT, por que nos Asiste el Derecho de la Autodeterminación de las Nacionalidades y Pueblos.



Tito Puanchir.
PRESIDENTE “CONFENIAE”

Ii Nunkenka Sumaneatsui, Turutskesha Suruneatsui
Ñukanchik Sumak Kawsay Allpata Manarandichiwa Kan
Nuestro Territorio No Se Compra Ni Se Vende

lunes, 20 de julio de 2009

INDÍGENAS, AFRODESCENDIENTES Y MIGRANTES CONVOCAN A FORO INTERNACIONAL CONTRA EL RACISMO Y LA DISCRIMINACIÓN

El encuentro tendrá lugar el jueves 23 de julio de 3 a 9 p.m. en el Salón de Conferencias de Hotel Ariosto (Av. La Paz 769, Miraflores).
El jueves 23 de julio Lima será la sede del II Foro Internacional Contra el Racismo y la Discriminación “Hacia un Continente Inclusivo”. Este encuentro es organizado por la Comisión Nacional Interétnica del Perú (CNIP), alianza conformada por organizaciones indígenas andinas, amazónicas, desplazados/migrantes y afrodescendientes cuyos representantes e invitados compartirán con el público asistente sus logros y perspectivas sobre la problemática del racismo, el prejuicio y la discriminación en Latinoamérica y el mundo.

Dicho encuentro contará con la presencia de líderes y lideresas indígenas de Centro y Sudamérica, como Daysi Zapata, presidenta de AIDESEP, la cantautora y política Mapuche Sofía Painequeo y Mirian Marcos, representante de la Coordinadora Nacional de Mujeres Indígenas (CONAMI) y miembro del pueblo Terena de Brasil.
Asimismo, participarán representantes del los estados de Guatemala, Brasil y Perú, entre los que destacan Vilma Sánchez de la Comisión Nacional contra la Discriminación y el Racismo (CODISRA), Oraida Machado de la Secretaría Ejecutiva del Consejo Nacional de la Promoción de la Igualdad Racial del gobierno de Brasil y por Perú Julio Mancilla de la Defensoría del Pueblo y Grover Castro del Ministerio de Justicia.

A nivel de las Naciones Unidas asistirán Jorge Araya de la Oficina Regional para América Latina del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos y Sanna Saarto de la Organización Internacional del Trabajo (OIT), entre otros. Igual presencia tendrán los organismos de derechos humanos y representantes de la sociedad civil tales como la Coordinadora Nacional de Derechos Humanos, Amnistía Internacional, el Centro Amazónico de Antropología y Aplicación Práctica (CAAP) y el Centro de Estudios y Promoción Afroperuanos LUNDU.

Durante la jornada se discutirá, entre otros temas, los avances en el marco del Programa de Acción de la Conferencia Mundial contra el Racismo, la Discriminación Racial, la Xenofobia y las Formas Conexas de Intolerancia, analizando las propuestas desde los propios afectados.

En el Perú existe un promedio de 80 grupos étnicos, los cuales constituyen un promedio de 300,000 habitantes. Dicha cifra no contempla a los migrantes y desplazados por la violencia política o los afrodescendientes que han visto menoscabada su identidad a consecuencia del racismo, el prejuicio y la discriminación.

Ver programa, presentación y afiche en: www.chirapaq.org.pe/es/

Lima, 17 de julio del 2009

Contactos:
Comunicaciones Chirapaq
Telf. 423-2757 / 985-072-693

COLOMBIA: Señores de la Guerra golpean nuevamente población civil en Corinto


[ 07/20/2009] [ Fuente: Tejido de Comunicación ACIN ] [ Autor: Tejido de Comunicación ACIN y Nudo Corinto]

Ante esta grave situación de violación al derecho a la vida y a los derechos humanos, que se ha vuelto constante en el norte del Cauca y específicamente en el municipio de Corinto, las comunidades indígenas aseguran que no van a dejar sus territorios, que van a seguir fortaleciendo su Plan de Vida y que van a seguir resistiendo y buscando alternativas al proyecto de muerte. Insisten además, en decir que rechazan la violencia y las balas vengan de donde vengan.

Combates entre las Farc y la Policía Nacional en el casco urbano del municipio y resguardo indígena de Corinto Cauca, ocurridos el domingo en horas de la mañana, dejan como saldo 2 civiles muertos y más de 20 heridos.

Iban a ser las 10:30 de la mañana del día domingo, la población corinteña se encontraba en pleno mercado en la Plaza Principal, cuando inició el combate entre la guerrilla de las Farc y los agentes de Policía en pleno casco urbano. Habían transcurrido por lo menos 20 minutos del combate, cuando llegó el apoyo de la fuerza pública aérea y terrestre, desplegando así a la guerrilla hacia la parte alta del municipio.

Este combate entre los señores de la guerra que busca desplazar a indígenas y campesinos de su territorio, dejó sin vida al indígena Nasa, Reinaldo Casso, de 40 años de edad, comunero de la vereda Los Andes y a Oscar Fernando Campo, de 17 años de edad, habitante del barrio Veinte de Agosto. Reinaldo acababa de hacer su mercado y se dirigía a su hogar cuando empezó el combate, mientras caminaba por la calle central en la salida hacia Santander de Quilichao, fue alcanzado por las balas perdidas que le segaron la vida. El joven Oscar transitaba por la calle y de igual manera fue impactado por una bala perdida que le causó la muerte.
También resultaron heridos los agentes de Policía: Alex Fernando Rey y Jorge Saa, y al parecer un guerrillero de las Farc fue dado de baja.

Como es costumbre, las consecuencias de la guerra la pagan los civiles, quiénes no tienen nada que ver con el conflicto y lo único que buscan es que los dejen vivir en paz en su territorio. Así como perdieron la vida Reinaldo Casso y Oscar Fernando Campo, resultaron 19 heridos (censados en el Cabildo de Corinto) más por impactos de bala, por esquirlas, por accidente de tránsito y por shock nervioso: Diego Chicha, José Numar Quitumbo, Jhon Andrés Quilcue, Roger James Cruz, Laura Sofía Salgado, Fernando Cardona, Carlos Alberto Mosquera, Janeth Arias, Vilma Lorena Monte, Carlos Andrés Belálcazar, Fidel Duzán, Dafna Duzán, Eliana Narváez, Alex Sánchez, Sara Daniela Tálaga, Benigno Alberto Mosquera, Laura Viviana Bermúdez, Wilson Taquinás y Jhon Anderson Quilcue.

Los heridos se encuentran hospitalizados en la Clínica Valle del Líli y en el Hospital San Juan de Dios en Cali, también hay varios en el Hospital Local Harold Eder Nivel II y algunos se recuperan en sus casas.

Ante esta grave situación de violación al derecho a la vida y a los derechos humanos, que se ha vuelto constante en el norte del Cauca y específicamente en el municipio de Corinto, las comunidades indígenas aseguran que no van a dejar sus territorios, que van a seguir fortaleciendo su Plan de Vida y que van a seguir resistiendo y buscando alternativas al proyecto de muerte. Insisten además, en decir que rechazan la violencia y las balas vengan de donde vengan.

Denuncian a la Policía Nacional porque durante el combate, un agente ingresó al garaje del Cabildo Indígena de Corinto, aparentemente protegiéndose de los disparos de la guerrilla, pero además disparando ráfagas desde allí. De igual forma, que algunos agentes de policía se tomaron el Hospital Harold Eder, con la excusa de hacer control, colocando así en alto riesgo a la población civil que ya era víctima de la ignominia del combate. Asimismo, rechazan las acciones violentas de la guerrilla de las Farc que sólo generan zozobra y son la excusa para que sigan matando inocentes e insistan en despojar a la población de su territorio.

De otro lado, es importante destacar el trabajo oportuno de la Guardia Indígena, que canceló el evento comunitario programado para recolectar recursos en López Adentro e intervino de inmediato para ayudar a la población civil. Entonces, fueron los guardias indígenas los que desalojaron al policía del garaje del Cabildo y además ayudaron a controlar a las personas, que desesperadas iban en busca de sus familiares. Cumpliendo así, con la labor humanitaria que les corresponde.

Asimismo, se contó con el apoyo de los hospitales vecinos como el de Miranda y el de Padilla, y otros organismos de salud como la Cruz Roja Colombiana (CRC) y la colaboración permanente de las promotoras de salud (AIC) del Cabildo Indígena de Corinto. Finalmente, la Administración Municipal declaró Toque de Queda en todos los establecimientos públicos del casco urbano, desde las 6:00 de la tarde de ayer, hasta las 6:00 de la mañana del 21 de julio de 2009.

http://www.nasaacin.org/noticias.htm?x=10258

Tejido de Comunicación y Relaciones Externas para la Verdad y la Vida
Asociación de Cabildos Indígenas del Norte del Cauca - ACIN
Telefax: 0928 - 290958 - 293999
Email: acincauca@yahoo.es
web: nasaacin.org
Dirección: Calle 3 No. 7A-20
Santander de Quilichao Cauca -Colombia

viernes, 17 de julio de 2009

COIAB: Organizaciones y Pueblos Indígenas de la Amazonía realizan asamblea general en el Marañón

Cerca de 800 líderes indígenas de 100 pueblos de toda Amazonía Brasileña participarán de la IX Asamblea General de la COIAB (Coordinación de las Organizaciones Indígenas de la Amazonía Brasileña), que acontece entre los días 20 y 25 de julio en el Municipio de Montes Altos, en la aldea Son José - Tierra Indígena Krikati en el Estado del Marañón. El encuentro tiene como objetivo principal deliberar sobre la propuesta de evaluación del movimiento indígena amazónico, revisión y aprobación del estatuto, elección de los nuevos coordinadores y, aún, la discusión de la coyuntura política indígena: derechos humanos, impacto de proyectos en las tierras indígenas y cambios climáticos, de entre otros. En la Asamblea también serán conmemorados 20 años de actuación de la COIAB en la Amazonia, con presentación de bailes, cantos y tradiciones de los pueblos indígenas presentes.

Los participantes son representantes de organizaciones indígenas que componen la base política de la COIAB en los estados del Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima y Tocantins. La actividad también tendrá la participación de líderes indígenas de países como Perú, Bolivia, Ecuador, Colombia y Suriname, además de invitados de organizaciones gubernamentales y de Cooperación. Los coordinadores de las organizaciones indígenas regionales que componen la Asociación de los Pueblos Indígenas de Brasil (APIB) también confirmaron presencia en el encuentro.
Además de la COIAB, forman parte de la APIB la Asociación de los Pueblos Indígenas del Nordeste, Minas Generales y Espíritu Santo (APOINME), Asociación de los Pueblos Indígenas del Sur (ARPINSUL), Asociación de los Pueblos Indígenas del Pantanal y región (ARPIPAN), Aty Guaçu (gran Asamblea del Pueblo Guarani Kaiowa) y Asociación de los Pueblos Indígenas del Sudeste (ARPINSUDESTE).

La movilización en grupos, redes y asociaciones que actualmente engloban una parcela representativa de la gran diversidad de pueblos indígenas de nuestro país, también tendrá presencia en la asamblea, en un marco que tiene como objetivo primordial dar mayor visibilidad a la cuestión indígena. En la ocasión, varios líderes serán homenajeados por su actuación dentro del movimiento indígena amazónico.

“La elección del Estado del Maranhão para acoger la Asamblea representa un gesto de fortalecimiento a la luchas de los pueblos indígenas de la Amazonía Oriental, que sufren con grandes impactos en sus tierras y tiene sus derechos frecuentemente violados”, dice Jecinaldo Sateré Mawé, coordinador general de la COIAB.

La ssamblea es organizada por la COIAB en coordinación con COAPIMA (Coordinación de las Organizaciones y Asociaciones de los Pueblos Indígenas del Maranhão).


Mayores informaciones:

COAPIMA - João Batista (99) 8127-7365
COIAB - Délio Alves (92) 8166-5644 / (92) 3621-7501
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) – Gustavo Macedo (61) 81007361



Version original:

COIAB: Organizações e Povos Indígenas da Amazônia realizam assembléia geral no Maranhão

Cerca de 800 lideranças indígenas de 100 povos de toda Amazônia Brasileira participarão da IX Assembléia Geral da COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), que acontece entre os dias 20 e 25 de julho, no Município de Montes Altos, na aldeia São José - Terra Indígena Krikati no Estado do Maranhão. O encontro tem como objetivo principal deliberar sobre a proposta de avaliação do movimento indígena amazônico, revisão e aprovação do estatuto, eleição dos novos coordenadores e, ainda, a discussão da conjuntura política indígena, direitos humanos, impacto de projetos nas terras indígenas e mudanças climáticas, dentre outros. Na Assembléia também serão comemorados 20 anos de atuação da COIAB na Amazônia, com apresentação de danças, cantos e tradições dos povos indígenas presentes.

Os participantes são representantes de organizações indígenas que compõem a base política da COIAB nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A atividade também terá a participação de lideranças indígenas de países como Peru, Bolívia, Ecuardor, Colômbia e Suriname, além de convidados de organizações governamentais e de Cooperação. Os coordenadores das organizações indígenas regionais que compõem a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) também confirmaram presença no encontro. Além da COIAB, fazem parte da APIB a Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME), Articulação dos Povos Indígenas do Sul (ARPINSUL), Articulação dos Povos Indígenas do Pantanal e região (ARPIPAN), Aty Guaçu (Grande Assembléia do Povo Guarani Kaiowa) e Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste (ARPINSUDESTE).

A mobilização em grupos, redes e articulações que atualmente englobam uma parcela representativa da grande diversidade de povos indígenas de nosso país, também terá destaque na assembléia, como um marco que tem dado importante visibilidade a questão indígena. Na ocasião, várias lideranças serão homenageadas por sua atuação dentro do movimento indígena amazônico.

“A escolha do Estado do Maranhão para sediar a Assembléia representa um gesto de fortalecimento às lutas dos povos indígenas da Amazônia Oriental, que sofrem com grandes impactos em suas terras e tem seus direitos freqüentemente violados”, diz Jecinaldo Sateré Mawé, coordenador geral da Coiab.

Para Jecinaldo Sateré Mawé, coordenador da COIAB, a realização da assembléia na Terra Indígena Krikati, consolida uma nova fase na luta da organização em defesa dos direitos dos Povos Indígenas da Amazônia junto a suas bases.

“Os 20 anos de luta da COIAB em prol da Amazônia tem resultados positivos nas discussões de políticas públicas que envolvem as populações indígenas. Estes avanços, a partir de agora, vão se fortalecer ainda mais, readequando-se aos novos desafios e a um novo patamar de lutas e conquistas”, afirma Marcos Apurinã, vice coordenador da Coiab.

A assembléia é organizada pela COIAB com articulação da COAPIMA (Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão).

Maiores informações:
COAPIMA - João Batista (99) 8127-7365
COIAB - Délio Alves (92) 8166-5644 / (92) 3621-7501
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) – Gustavo Macedo (61) 81007361

miércoles, 15 de julio de 2009

Mujeres indígenas en la construcción del poder y la democracia

ALAI AMLATINA, 15/07/02009.- La realización de la I Cumbre Continental de Mujeres Indígenas, en la Ciudad de Puno Perú, los días 27 y 28 de mayo del 2009, significó un hito importante en el proceso organizativo de las organizaciones de pueblos indígenas del Continente del Abya Yala, no sólo por la presencia masiva de delegaciones sino por los resultados y el impacto que generó esta Cumbre.

La Gran Paqarina Mayor, el Lago Titicaca, durante los días 27 y 28 de mayo del 2009, fue el escenario que congregó a más de 2 mil delegadas de
21 países del Abya Yala (continente americano) y Europa: México, Guatemala, Costa Rica, Nicaragua, Honduras, El Salvador, Panamá, Colombia, Venezuela, Ecuador, Colombia, Brasil, Bolivia, Chile, Argentina, Paraguay, Uruguay, Suecia, España, Alemania y Perú como anfitrión.

Este proceso organizativo fue motivado por la permanente postergación de la sociedad a los procesos participativos de las mujeres indígenas en los diversos espacios de tomas de decisión, que generalmente fueron socapadas por organizaciones privadas como las ONGs que, aprovechando sus relaciones económicas y políticas, desplazaron la voz de la mujer indígena. Sobre todo ignorando sus demandas y las propuestas que éstas vienen generando desde los espacios locales, regionales y nacionales a nivel continental.

Esta situación motivó que la III Cumbre Continental de Pueblos Indígenas, desarrollada el año 2007 en Guatemala, resolviera el mandato de organizar la I Cumbre Continental de Mujeres Indígenas, en el marco a la IV Cumbre Continental de los Pueblos, que se realizó en la ciudad de Puno entre los días 29 y 31 de mayo del 2009.

Los resultados de la I Cumbre superaron todas las expectativas, no solo en la impresionante cantidad de participantes, sino en sus resultados.
Primero, en lo político, se logró posesionar la I Cumbre y visibilizar la presencia de las mujeres indígenas como actor político con propuestas coherentes y mucho más democráticas, que merecieron el reconocimiento y solidaridad de los medios de comunicación, instituciones regionales y la comunidad internacional. Segundo, en lo organizativo, se logró el fortalecimiento de las alianzas entre pueblos indígenas a través de la representación de organizaciones, quienes acordaron la consolidación de la Coordinadora Continental de Mujeres Indígenas del Abya Yala, la misma que tendrá la tarea de centralizar y canalizar las demandas y propuestas en todos los espacios internacionales como voz legítima de las mujeres indígenas. Tercero, en lo estratégico, mediante las mesas de trabajo se logró consolidar la agenda continental de la mujer indígena, la cual será evaluada y priorizada para construir el proceso de incidencia en todos los espacios internacionales y nacionales.

Estos resultados no son gratuitos sino producto de un largo caminar que emprendieron las mujeres indígenas a través de procesos preparatorios desde lo local, nacional, regional y continental. Un primer encuentro preparatorio lo realizaron en La Guajira, Colombia, en septiembre del 2007, denominado “Encuentro Suramericano de Mujeres Indígenas”. Le siguió la reunión de coordinación en la ciudad de Quito en abril del 2008; donde se discutieron los ejes temáticos, el objetivo general y temas organizativos. Otros encuentros preparatorios se hicieron en mayo del 2008, durante la Cumbre Alternativa de los Pueblos realizada en Lima; y el Taller foro “Agenda indígena y social andina CAN-UE-IIRSA”, también en Lima, del 12 al 14 de agosto del 2008. Ese mismo año se hizo una última sesión preparatoria en Cochabamba - Bolivia, a fines de noviembre, la misma que sirvió para seguir construyendo la agenda.

El 2009 se continuó este proceso de consolidación de demandas y propuestas a partir del Foro Social Mundial realizado en Belem do Pará, Brasil, donde se redefinió la agenda, para finalmente tener una última sesión en la ciudad de Puno los días 17 y 18 de abril, fecha en la que se terminó de precisar el programa, las estrategias y una verificación in situ de la infraestructura de realización del evento.

Paralelamente, en cada uno de los países se realizaron encuentros locales, regionales y nacionales con la finalidad de consolidar las propuestas y garantizar la participación en esta I Cumbre. Porque se trató de un evento autoconvocado, autoorganizado y autofinanciado.

Es decir, a pesar de minimizar la capacidad organizativa o de liderazgo de las mujeres, estigmatizadas en esta sociedad racista y excluyente como incompetentes, más aun si son indígenas, ellas lograron construir este primer espacio de reflexión continental, cuyo principal reto está en la forma organizativa que han de emprender de aquí hacia delante.
Asimismo, en la forma de lidiar con las organizaciones que ya forman parte del Caucus Indígena en el Foro Permanente para Cuestiones Indígenas de la ONU, o en el Grupo de Trabajo Indígena de la OEA.

La culminación de esta I Cumbre Continental de Mujeres Indígenas abre desafíos no sólo enfocados en lo que vendrá, sino en cómo se mantiene la línea de lucha que las mujeres indígenas emprendieron a lo largo de la historia. Están Bartolina Sisa, Lorenza Avemañay, Dolores Cacuango, Micaela Bastidas, Gregoria Apaza y tantas otras que legaron su ejemplo para seguir resistiendo por más de 516 años.

Lo que queda, entonces, es trabajar para consolidar la resistencia histórica con las propuestas que generen para las nuevas sociedades
plurinacionales: con buen vivir y dentro de una democracia comunitaria, que es la finalidad del movimiento indígena en todo el Abya Yala.

- Wilwer Vilca Quispe, es M.Sc. Derechos Humanos, Especialista en Derecho de Pueblos Indígenas.

lunes, 13 de julio de 2009

Comienza el paro Andino Amazonico en Peru, con movilización en múltiples ciudades.

(9jul09-Movimiento Cumbre de los Pueblos-AYI) Fueron inútiles los esfuerzos desmovilizadores del gobierno de Alan García. En el segundo día del Paro Nacional Andino Amazónico, nuevas regiones se sumaron a las acciones de protesta en todo el país. En Lima, la Jornada de Lucha significó bloqueos de pistas en diversas zonas y una severa escasez del transporte. En estos momentos, desde diferentes puntos de preconcentración, miles de personas se están congregando en la Plaza Dos de Mayo...
Perú - El gobierno de grupo aprista al que pertenece Alan García, desató en días previos una campaña mediática contra el Paro y agudizó la persecución a dirigentes populares. Desde ayer lunes 6, militarizó diversas ciudades en actitud represiva y provocadora. Nada de eso amilanó a los pueblos andino amazónicos, que paralizaron la mayor parte del país.
En el Cusco, las fuerzas armadas resguardaron el aeropuerto y se suspendieron los servicios de trenes, mientras había un cierrapuertas total y múltiples movilizaciones. En Arequipa, la carretera Panamericana Sur fue bloqueada a la altura del kilómetro 965. También se registraron bloqueos de esta vía en Chincha.
En Puno el paro sigue siendo total. Hoy se sumaron a las movilizaciones los trabajadores de los centros de abastos y los transportistas. En Huánuco hubo diversas marchas, la mayor de las cuales fue protagonizada por los docentes.
En Ayacucho y Juliaca, todo está cerrado, mientras se registran movilizaciones y otras acciones de protesta. En Pucallpa, la manifestación más larga fue la de los mototaxistas. En Loreto, las organizaciones se concentran en la Plaza 28 de Julio, mientras más sectores van sumándose al paro: SUTEP, docentes de la Universidad Nacional de la Amazonía Peruana, construcción civil y sector Salud. De igual manera, las municipalidades de Maynas, Belén y San Juan expresaron su respaldo y participación.
Jornada en Lima.
En su desesperación, el gobierno no solo ordenó la movilización de militares en los conos, sino que también dispuso del bus del Ministerio de Transportes y otras entidades estatales para boicotear el paro. Es más: emitió un decreto de urgencia para pagar veinte nuevos soles extra (aproximadamente siete dólares) a todos los que vayan a trabajar hoy.
Fue inútil: en el Callao y Villa el Salvador fue donde más se notó la ausencia de transporte público, y se registraron acciones de protesta. La avenida Túpac Amaru fue bloqueada a la altura del kilómetro 20 y la Carretera Central en el kilómetro 28. En San Juan de Lurigancho la policía detuvo a diez manifestantes y los llevó a la Comisaría 10 de Octubre.
En estos momentos, desde distintos puntos de preconcentración, miles de personas convergen en la Plaza Dos de Mayo para el mitin central de la Jornada de Lucha. Las organizaciones articuladas en el Movimiento Cumbre de los Pueblos se reunieron en la Plaza Francia a las 11 de la mañana, para participar en este mitin.
Todo esto se da en el marco de la lucha de los pueblos por la derogación de los Decretos que implementan el tratado de libre comercio entre el Perú y Estados Unidos a través de los cuales se ha buscado privatizar y usurpar diversos recursos naturales de los territorios, afectando el buen vivir, y además como un resurgimiento de la voz de los pueblos originarios frente a la situación histórica de opresión.